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Ideologia do Gênero


Ideologia do Gênero 

Origem do Termo - Gender da inglesa foi traduzido para o português com gênero é o termo utilizado pelos funcionalistas sobre a relação entre o homem e a mulher. A ideologia do Gênero provavelmente tenha sido aproveitada da interpretação de Friedrich Engels (1820 -1895), Karl Max (1818-1883), em que demonstraram que a liberdade da humanidade não depende da boa intenção de nenhum homem, mais da luta de classe do proletariado organizado. Wilhelm Wundt (1832-1920) criou o primeiro laboratório de pesquisa em psicologia, seu método é considerado de estrutural. Sua investigação constava da combinação, reação e internações. . William James (1820-1903) foi o precursor da escola funcionalista. Para o funcionalista no contexto da psicologia a vida psíquica é produto de influencias culturas. Mais foi Titchener (1867-1927) possivelmente o fundador da psicologia funcional, criou o termo em oposição à palavra estrutural. Embora Edward B Titchener considerasse sua abordagem de estruturalista e semelhante à apresentada por Wundt, suas metodologia são diferentes e, portanto só na cabeça de Titchener seu sistema era semelhante ao dele. 

 Maggie Humm e Rebecca Walker dividem o movimento feminista em três (ondas). A primeira onda no final do século XIX e começo do século XX Iniciam da luta ativista pela igualdade dos direitos contratuais e na oposição dos casamentos arranjados pelos familiares. No fim do século XIX ativismo luta pela conquista do poder político. Direito ao voto e direitos sexuais e diretos sobre o próprio corpo e rejeitar fazer sexo (a abstinência) como forma de evitar gravidez inesperada. A Segunda onda, nas décadas de 60 e 70 neste período que se estende até o final da década de 80 as feministas se preocupa com direitos a igualdade entre os sexos e a luta contra a descriminação. Terceira na década de 90 ate hoje. Período atual procura corrigir a falhas do pensamento do período anterior, onde a feminista em suas definições visava à essência da feminilidade da mulher se referindo as experiências das mulheres da de mais destaque em sua sociedade.

Fundamento da Ideologia do Gênero

A idéia fundamental da idéia do gênero é essencialmente a negação da diferença genital entre o homem e a mulher, entendem que tudo é apenas uma questão cultural. À hegemonia feminina ocorre após o movimento pós-estruturalismo, e se fundamenta essencialmente nos princípios da escola funcionalista. No contexto da psicologia para os funcionalistas a vida psíquica é produto de influencias culturas. Este movimento teve inicio nos anos 70 e ganhou força nos anos 80 até os dias atuais. Alguns estudiosos do assunto comparam a ideologia do gênero com o marxismo. Muitos contestam essa posição, uma vez que o principio em que se fundamenta o marxismo é exatamente a luta de classes que englobam estudos dos fenômenos sociais em sua totalidade, entre os quais os papeis sexuais. Enquanto que a ideologia do gênero em seus princípios se fundamenta essencialmente em relação ao gênero, na negação da diferença genital entre o homem e a mulher. Embora os funcionalistas certamente tenham se inspirado no estruturalismo e admitido que cada cultura e singular com sua norma de conduta, em relação ao comportamento da mulher. Seu ideal, no entanto é puramente funcional, e o caminho a trilhar é a libertação da mulher das condições culturais impostas através do tempo. O movimento feminista tem como objetivo a igualdade entre os homens e mulheres baseados em normas do gênero. E um movimento que envolve o social, filosófico e político. Em suas teorias e filosofias defendem a igualdade entre homens e mulheres encampando a luta pelo interesse e direito da mulher.

Questão cultural e sexualidade

Algumas feministas preferem agregar as duas ideologias marxistas e do gênero, dentro de uma visão em que a questão da mulher é idealizada no contexto do conjunto das relações sociais e dos sexos. A filosofia da ideológica do gênero tem em sua tese fundamental, a questão cultural, ou seja; a questão da mulher deixa de ser em seu principio de natureza biológica, para ceder à idéia de que tudo se transforma por conta da construção cultural. Judith Butler (24 de fevereiro de 1956). Em sua visão, a heterossexualidade é compulsória (tradicional) e que o sexo e construído pelo gênero. Portanto Butler atribui a sexualidade ao gênero invertendo valores tradicionais, até então concebidos, em que a visão dos papeis sexuais teriam sido construídos socialmente, e que se fundamenta essencialmente em conceitos produzidos pela Antropologia e a Sociologia, e que se perpetuam através dos tempos. 

Libertação da Mulher

Para a libertação da mulher é necessário, portanto que a mulher não mais esteja ligada a responsabilidade do lar, ou seja, pela destituição da família, da dependência o homem (marido), e do peso da maternidade, com a sua participação no mundo de trabalho em igualdade com os homens. Para os funcionalistas as diferenças do papel que desempenham na sociedade o homem e a mulher, não passam de meras construções culturais. E para que seja consolidada a libertação da mulher, é necessária a extinção, desta cultura tradicional que define os papeis do homem e da mulher. O exemplo soviético onde as mulheres seriam criadas em uma educação semelhante ao dos homens, mesmas condições e remunerações, liberdade sexual alem de dar a mulher e a sua prole, os mesmos direitos independentemente de sua condição civil. Elisabeth Badinter (1944 -  ) afirma que o instinto maternal é um mito, que não se pode considerar uma certeza. Para ela é preciso abolir as diferenças do papel do homem e da mulher. E então o tradicional e cultural deve se transformar em uma cultura unissex. Desta forma as diferenças do sexo, não seriam aspectos relevantes sendo substituídos por semelhança entre os sexos. Nesta cultura emergente surge, inevitavelmente, o aspecto andrógino onde ambos (homem mulher) devem ter as mesmas características físicas e comportamentais. Em outras palavras seria a semelhança entre homem e mulher ao ponto de se tornar difícil definir se o individuo pertence ao gênero (masculino feminino) apenas por sua aparência.

Feministas Pioneiras (sugestões para pesquisas)

Mary Woolstonecraft (1759-1797) escritora, nasceu na Inglaterra é a primeira mulher da história a ser considerada feminista. Escreveu varias obras sobre o papel e condição da mulher na sociedade.

Cristina de Pisano (1364-1430) poeta italiana naturalizada francesa. Critica da literatura contemporânea ao ódio (Misoginia) literário em relação às mulheres. Foi à primeira francesa escritora a viver de seu trabalho, é considerada a precursora do feminismo entre as mulheres francesas.

Simone Beauvoir (1908-1986) Existencialista filosofa escritora e feminista. Escreveu vasta obra Escreveu monografias, romance, filosofia política e uma autobiografia.

Heleieth (Iara Bongiovanni Saffioti) (1934-2010) foi uma socióloga, professora feminista brasileira. Filha de pedreiro e uma costureira. Formada e graduada em Ciências Sociais. Em 1960, iniciou suas primeiras pesquisas sobre a condição feminina no Brasil. Criou um Núcleo de Estudos de Gênero, Classe e Etnia na UFRJ.

Judith Butler (1956 -  ) Filosofa funcionalista EUA,professora cátedra deu sua parcela de contribuição ao feminismo nas áreas da filosofia política e ética e a teoria Queer.Teoria sobre o gênero, em que afirma que a orientação sexual e a identidade sexual,são resultados de construção social.Esta teoria conclui que não existem papeis sexuais no sentido biológico ou essencial na natureza humana.

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